Quem conhece o setor acredita que a regra vai provocar uma verdadeira transformação. A expectativa é de que mais da metade das empresas fiquem impedidas de prestar o serviço por não conseguirem o reconhecimento do Inmetro. “Essa adequação exige investimentos consideráveis. É preciso, por exemplo, desenvolver um sistema de gestão, o que exige ter profissionais com expertise, melhorar processos e qualificar os funcionários. É uma conta que não sai barato”, explica Elmar Mourão, professor da pós-graduação em Óleo e Gás da FGV e gerente técnico da BRA Certificadora.
Por outro lado, Mourão, que é um dos profissionais mais reconhecidos da área e atua com Certificação de Conteúdo Local desde o início da regulamentação feita pela ANP em 2007, avalia que a mudança vai resultar em ganho de credibilidade para quem permanecer. Ele informa que atualmente há organizações no mercado que não têm preparo, e refere a situação de empresas de óleo e gás que são multadas pela ANP, justamente devido à deficiência de certificadoras em, por exemplo, realizar a rastreabilidade dos processos. “O que se vê no mercado são casos em que a certificadora, que deveria comprovar que a concessionária cumpre as exigências da ANP, não tem estrutura para fazer o trabalho do jeito que deveria”, critica.
Na avaliação de Mourão, o impedimento de parte das empresas vai agregar conhecimento técnico, nivelar a concorrência por cima e, consequentemente, elevar a credibilidade do setor.
Fonte: http://brazilmodal.com.br/2015/highlights/anp-avisa-certificadoras-de-conteudo-local-devem-correr-contra-o-tempo-para-conseguir-selo-do-inmetro/
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