No sentido oposto, de cada cem produtos fabricados pela indústria nacional de transformação, 16 tiveram outros mercados como destino. Os dados fazem parte do estudo Coeficientes de Abertura Comercial e foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Após três anos de perda de participação no mercado interno, as importações voltaram a ganhar espaço no ano passado. Segundo a CNI, o coeficiente de penetração de importações da indústria de transformação – que mede a participação dos importados no consumo aparente – aumentou de 16,4% em 2016 para 17% no ano passado.
O consumo aparente cresceu 4,5% entre 2016 e 2017, enquanto o volume de bens importados aumentou 8,2%. “O resultado reflete tanto a recuperação da economia, em 2017, com destaque para o aumento do consumo das famílias, como a redução real da taxa de câmbio, isto é, a apreciação da moeda brasileira frente ao dólar”, afirmou a CNI no estudo.
Dos 23 setores da indústria de transformação, puxaram a alta na penetração dos importados os de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis; farmoquímicos farmacêuticos; produtos diversos, produtos têxteis, além de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; veículos automotores; fumo, máquinas e equipamentos; e outros equipamentos de transporte tiveram desempenho oposto, com queda na participação.
Já o coeficiente de insumos industriais cresceu de 22,5% em 2016 para 23,5% em 2017, também acabando com uma sequência de três anos de retração. Ele mede a participação dos insumos importados no total de insumos usados pela indústria brasileira de transformação.
No ano passado, o consumo de insumos industriais importados cresceu 9,8%, acima do consumo de insumos domésticos, que ficou 3,4% maior.
Fonte: http://brazilmodal.com.br/2015/jornalmultimodal/importacoes-ganham-espaco-no-mercado-brasileiro/
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