A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 916 milhões, 1,2% abaixo da média até a segunda semana, devido a queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-2,0%), em razão de ouro em formas semimanufaturadas, óleo de soja em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, couros e peles; e de produtos básicos (-0,4%), por conta de petróleo em bruto, minério de cobre, carnes de frango, bovina e suína, cinzas e resíduos de metais preciosos e café em grãos.
Por outro lado, cresceram as vendas de produtos manufaturados (1,4%), em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, motores e turbinas para aviação, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado, partes e peças de aviões e helicópteros.
Do lado das importações, houve crescimento de 6,7%, sobre igual período comparativo (média da terceira semana sobre média até a segunda semana), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, farmacêuticos, instrumentos de ótica e precisão, plásticos e obras.
Mês
Nas exportações, comparadas as médias até a terceira semana de outubro de 2017 com a de outubro de 2016, houve crescimento de 34,6%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: básicos (45,9%), por conta, principalmente, de minério de ferro, milho em grãos, soja em grãos, petróleo em bruto, farelo de soja; semimanufaturados (32,3%), por conta de semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, óleo de soja em bruto, ferro fundido e ferro-ligas; e manufaturados (23,4%), por conta de automóveis de passageiros, laminados planos de ferro e aço, máquinas e aparelhos para terraplanagem, motores e turbinas para aviação, torneiras, válvulas e partes.
Relativamente a setembro de 2017, houve retração de 1,1%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-3,1%) e manufaturados (-1,3%), enquanto cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (2,3%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de outubro de 2017 ficou 17,2% acima da média de outubro de 2016. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (83,4%), veículos automóveis e partes (21,4%), equipamentos eletroeletrônicos (20,1%), instrumentos de ótica e precisão (18,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (11,9%). Ante setembro de 2017, houve queda de 1,2%, pela diminuição em adubos e fertilizantes (-38,7%), cereais e produtos da indústria da moagem (-26,0%), farmacêuticos (-24,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,6%) e equipamentos mecânicos (-9,4%).
São Paulo
A balança comercial paulista acumulou um superávit de US$ 3,2 bilhões nos primeiros nove meses de 2017. No período, as exportações do Estado avançaram 11,1%, para US$ 43,9 bilhões, enquanto as importações cresceram 5,3%, para US$ 40,7 bilhões, em comparação com os mesmos meses de 2016. Os dados são do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) e do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp sobre o desempenho das 39 diretorias regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
A diretoria regional de São Paulo foi a principal exportadora do Estado, com destaque para a venda de açúcar e grãos. Os embarques totais desta regional somaram US$ 6,2 bilhões de janeiro a setembro, retração de 6,4% na comparação interanual. Do lado das importações, a pauta da regional de São Paulo foi encabeçada por combustíveis, máquinas e materiais elétricos, somando US$ 7,6 bilhões, número 8,9% maior que igual período de 2016.
Na segunda posição no ranking de principais exportadores do Estado, a diretoria regional de São José dos Campos se destacou pelo crescimento do volume no período analisado, um avanço de 31% contra 2016. Na contramão, as importações desta diretoria regional recuaram 42,1% na mesma base de comparação, o que resultou no maior saldo comercial dentre todas as regionais do Estado, US$ 4,3 bilhões, com crescimento de 191% sobre o saldo apurado em igual período do ano anterior.
Outros destaques
Foram destaque também as diretorias regionais de São Bernardo do Campo, quarta maior exportadora do Estado, com crescimento expressivo tanto das exportações quanto das importações (25,8 e 23,3%, respectivamente) e o reflexo da retomada do setor automobilístico, e de Campinas, que apresentou a segunda maior corrente de comércio dentre as regiões analisadas pela Fiesp, sobretudo em virtude do aumento de 33,3% das importações de máquinas e aparelhos elétricos ante o ano passado.
Na opinião do diretor titular do Derex, Thomaz Zanotto, os resultados da balança comercial paulista nos primeiros nove meses do ano refletem o bom desempenho do setor exportador como um todo, tanto de produtos básicos como de manufaturados. O crescimento das importações, sobretudo de bens de capital e de insumos, também é um indicador positivo de retomada gradual da atividade econômica no Estado e no país.
Fonte: http://www.cargonews.com.br/
Importações ganham espaço no mercado brasileiro
De cada cem produtos industrializados vendidos no mercado brasileiro no ano passado, 17 foram produzidos em outro país....
Continue LendoCertificadoras de Conteúdo Local devem correr contra o tempo para conseguir selo do Inmetro
Termina em 8 de junho o prazo da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que as certificadoras de Conteúdo Local a...
Continue Lendo